Bia Haddad única brasileira a entrar na chave principal em Roland Garros

Foto: Matthew Stockman / Getty Images Roland Garros é conhecido por ser o Grand Slam "mais brasileiro" de todos. Além do tricampeonato de Gustavo Kuerten e do título de Marcelo Melo, em 2015, o torneio costuma receber muitos tenistas do Brasil por ser disputado no saibro. Porém, em 2018, apenas uma está garantida na chave principal da competição. Bia Haddad Maia, atual 63ª do ranking da WTA, entrou direto e disputará o torneio pela segunda vez na carreira. No masculino, os jogadores vão precisar passar pelo qualifying.

Rugby: SPAC vence na 1a etapa do Paulista Feminino

Rugby: SPAC vence na 1a etapa
Foto: Divulgação / PdR  
>> O SPAC foi a sede da primeira etapa do Campeonato Paulista Feminino, que tem previstas um total de 8 etapas, e as donas da casa fizeram bonito, vencendo as duas divisões.

O dia começou com o que quase se tornou a zebra do torneio. As meninas do Rio Branco não se intimidaram com o SPAC B (que contou com Paulinha Ishibashi e Angélica Gevaerd, da seleção brasileira), e se manteve na liderança até o começo do segundo tempo, quando sofreu a virada, e terminou derrotado por 17 a 10, com dois tries de Paula, que entrou no segundo tempo. Com a ausência do time do Raça Ribeirão, a disputa da segunda divisão se restringiu a Rio Branco e Tornados, uma vez que pelo regulamento, o SPAC B não poderia disputar a elite, já que a equipe principal já está lá. E as Pelicanas não deram chance à equipe de Indaiatuba e marcou 38 a 0 sobre as adversárias, que haviam vencido no começo do ano por placar muito mais apertado. O SPAC B também venceu o Tornados e venceu a segunda divisão.

Entre as equipes do M18, foi possível apontar muitas jogadoras com grande potencial e força de vontade. Vinda direto do Projeto Social Rugby para Todos, a jogadora Bianca foi um dos destaques, e levantou a torcida da equipe, turbinada pelas irmãs do Pasteur, e formou o bloco mais animado ao longo do dia, empurrando o time ao longo do dia.

O Rugby para Todos começou o dia com vitória sobre o Bandeirantes, e saiu na frente contra o SPAC, mas não suportou a pressão e perdeu para as donas da casa, e para o São José. As joseenses sairam invictas do Circuito, sob atento olhar de Maurício Coelho e Ignácio "Nacho"Ferreyra. Em duelo digno da cateogria principal, SPAC e Bandeirantes empataram em sete pontos.

Notou-se entre as equipes, um pouco de falta de conhecimento das regras e da sinalização dos árbitros, o que algumas jogadoras mais experientes conseguiram tirar vantagem, em cobranças rápidas de penal. Outro ponto de atençao, e este pôde ser compatilhado com as equipes da segunda divisão e da USP e Indaiá, foi a tendência a jogar sempre fechado, sem aproveitar os espaços que o amplo campo do SPAC propiciava para o ataque.

Na primeira divisão, SPAC, São José e Bandeirantes, as três melhores equipes do estado mantiveram o status, ficando um degrau acima das demais participantes. O Pasteur venceu uma equilibrada partida contra a USP, e na disputa pelo terceiro posto, mostrou um incrível trabalho de defesa, que não conseguiu se manter na etapa final, e acabou derrotada pelo São José. Com a derrota, a USP acabou relegada à disputa pela permanência na elite, e conseguiu uma boa vitória contra o Indaiá.

As joseenses passaram com facilidade pelo Indaiá, e travaram um duelo muito disputado contra o Bandeirantes, como vem sendo nos últimos jogos entre as equipes. No fim, as Bandetes sairam vitoriosas, e encarariam mais uma final contra o SPAC.

Em um jogo muito duro e cheio de tackles, nenhuma das equipes teve o domínio claro sobre o oponente, alternando a posse de bola e parando no sólido trabalho defensivo do adversário. Ambas equipes fizeram boas alternâncias de jogo e contaram com muito apoio chegando em velocidade, seja recebendo um passe em offloads ou para formar rucks. No fim, o time da casa levou a melhor com apenas um try de vantagem.

Logo após a partida, as jogadoras partiram para o terceiro tempo, apoiado pelo time masculino do SPAC, que assim como outras integrantes do clube, cuidaram para que a organização da etapa fosse a melhor possível.

O único susto durante todo dia de competiçoes, foi o mal súbito pelo qual uma jogadora do Bandeirantes passou, tendo que ser levada de ambulância a um hospital.

A próxima etapa deverá ser realizada nos dias 21 ou 22 de abril.

Conforme previsto em regulamento, a equipe do Indaiá, última colocada da primeira divisão, disputará a próxima na segunda divisão, enquanto que o Rio Branco, segundo colocado na divisão inferior, ascende à primeira, pois não pode haver duas equipes do mesmo clube na mesma divisão. Assim, o SPAC B se mantém na segunda divisão, apesar de vencer.

Entre os destaques da etapa, o Portal do Rugby aponta Mariana Segala e Gabi Ávila (SPAC), Juliana Esteves e Bruna Lotufo (Bandeirantes), Adriana (Pasteur), Edna Santini (Pasteur), Cristiane e Adriana (Rio Branco), Tiffany Bueno (SPAC M18) e Bianca (Rugby para Todos) como destaques dos jogos.


Primeira divisão
Pasteur 12 X 05 USP

Bandeirantes 38 X 00 Indaiá

SPAC 48 X 00 USP

São José 41 X 00 Indaiá

Pasteur 00 X 43 SPAC

Bandeirantes 12 X 07 São José

USP 37 X 00 Indaiá

SPAC 22 X 10 São José

São José 17 X 00 Pasteur

SPAC 10 X 05 Bandeirantes

Segunda divisão
Rio Branco 10 X 17 SPAC B

Rio Branco 38 X 00 Tornados

SPAC B 38 X 00 Tornados

O Raça Ribeirão não compareceu e perdeu seus jogos por WO.

M18 - Demonstração
Rugby para Todos 15 X 05 Bandeirantes

SPAC 10 X 15 São José

SPAC 07 X 07 Bandeirantes

Rugby para Todos 05 X 20 São José

SPAC 10 X 07 Rugby para Todos

São José 05 X 00 Bandeirantes


Classificação
1 - SPAC - 24 pts
2 - Bandeirantes - 20 pts
3 - São José - 18 pts
4 - Pasteur - 16 pts
5 - USP - 14 pts
6 - Indaiá - 12 pts
7 - SPAC B - 10 pts
8 - Rio Branco - 8 pts
9 - Tornados - 7pts
10 - Raça Ribeirão - 0 pts

por Portal do Rugby

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